Author: Prelúdio & Poesias
•06:45

Há dois mil anos atrás, um homem veio ao mundo disposto a ser o maior exemplo de amor e verdade que a humanidade conheceria.
Sua proposta de vida não foi entendida por muitos e, então, condenaram este homem e crucificaram-no, ignorando todos os seus propósitos de um mundo melhor.
Houve dor, angústia e escuridão.
Por três dias, o sol se recusou a brilhar, a lua se negou a iluminar a Terra, até que no terceiro dia algo aconteceu...
Houve a ressurreição!
A Páscoa existe para nos lembrar deste espetáculo inigualável chamado ressurreição!
Páscoa...
Ressurreição do sorriso...
Ressurreição da alegria de viver...
Ressurreição do amor...
Ressurreição da amizade...
Ressurreição da vontade de ser feliz!
Ressurreição dos sonhos, das lembranças e de uma verdade que está acima dos ovos de chocolate:
Cristo morreu, mas ressuscitou, e fez isso somente para nos ensinar a matar os nossos piores defeitos e ressuscitar as maiores virtudes sepultadas no íntimo de nossos corações.
Que esta seja a verdade da nossa Páscoa.

Autor: Não mencionado
Author: Prelúdio & Poesias
•12:54

Tenho 23 anos e ainda não entendo muitas coisas. E há muitas coisas que não se podem entender às 8 da manhã quando te dirigem a palavra para dizer com a maior simplicidade: "Daniel, o papa se demitiu". E eu de supetão respondi: "Demitiu?" A resposta era mais do que óbvia, "Quer dizer que renunciou, Daniel, o Papa renunciou!"
O Papa renunciou. Assim irão acordar inúmeros jornais da manhã, assim começará o dia para a maioria. Assim, de um instante para o outro, uns quantos perderão a fé e outros muitos fortalecerão a sua. Mas este negócio de o Papa renunciar é uma dessas coisas que não se intendem.
Eu sou católico. Um entre tantos. Destes católicos que durante sua infância foi levado à Missa, depois cresceu e foi tomado pelo tédio. Foi então que, a uma certa altura, joguei fora todas as minhas crenças e levei a Igreja junto. Porém a Igreja não é para ser levada nem por mim, nem por ninguém (nem pelo Papa). Depois a uma certa altura de minha vida, voltei a ter gosto por meu lado espiritual (sabe como é, do mesmo jeito como se fica amarrado na menina que vai à Missa, e nos guias fantásticos que chamamos de padres), e, assim, de forma quase banal e simples, continuei por um caminho pelo qual hoje eu digo: sou católico. Um entre muitos, sim, porém, mesmo assim, católico. Porém, quer você seja um doutor em teologia ou um analfabeto em escrituras (destes como existem milhões por aí), o que todo mundo sabe é que o Papa é o Papa. Odiado, amado, objeto de zombaria e de orações, o Papa é o Papa, e o Papa morre como Papa.
Por isto, quando acordei com a notícia, como outros milhões de seres humanos, nos perguntamos: por que? Por que renuncias, senhor Ratzinger? Ficou com medo? Foi consumido pela idade? Perdeu a fé? Ganhou a fé? E hoje, depois de 12 horas, acho que encontrei a resposta: o Senhor Ratzinger renunciou, porque é o que ele fez a sua vida inteira.
É simples assim.
O Papa renunciou a uma vida normal. Renunciou a ter uma esposa. Renunciou a ter filhos. Renunciou a ganhar um salário. Renunciou à mediocridade. Renunciou às horas de sono, em troca de horas de estudo. Renunciou a ser um padre a mais, porém também renunciou a ser um padre especial. Renunciou a encher sua cabeça de Mozart, para enchê-la de teologia. Renunciou a chorar nos braços de seus pais. Renunciou a estar aposentado aos 85 anos, desfrutando de seus netos na comodidade de sua casa e no calor de uma lareira. Renunciou a desfrutar de seu país. Renunciou à comodidade de dias livres. Renunciou à vaidade. Renunciou a se defender contra os que o atacavam. Pois bem, para mim a coisa é óbvia: o Papa é um sujeito apegado à renúncia.
E hoje ele volta a demonstrá-lo. Um Papa que renuncia a seu pontificado, quando sabe que a Igreja não está em suas mãos, mas na de algo ou alguém maior, parece-me um Papa sábio. Ninguém é maior que a Igreja. Nem o Papa, nem os seus sacerdotes, nem seus leigos, nem os casos de pederastia, nem os casos de misericórdia. Ninguém é maior do que ela. Porém, ser Papa a esta altura da história, é um ato de heroísmo (destes que se realizam diariamente em meu país e ninguém os nota). Eu me lembro sem dúvida da história do primeiro Papa. Um tal... Pedro. Como foi que morreu? Sim, numa cruz, crucificado como o seu mestre, só que de cabeça para baixo.
Nos dias de hoje, Ratzinger se despede da mesma maneira. Crucificado pelos meios de comunicação, crucificado pela opinião pública e crucificado por seus próprios irmãos católicos. Crucificado à sombra de alguém mais carismático. Crucificado na humildade, essa que custa tanto entender. É um mártir contemporâneo, destes a respeito dos quais inventam histórias, destes que são caluniados, destes que são acusados, e não respondem. E quando responde, a única coisa que fazem é pedir perdão. "Peço perdão por minhas faltas". Nem mais, nem menos. Que coragem, que ser humano especial. Mesmo que eu fosse um mórmon, ateu, homossexual ou abortista, o fato de eu ver um sujeito de quem se diz tanta coisa, de quem tanta gente faz chacota e, mesmo assim, responde desta forma... este tipo de pessoas já não existe em nosso mundo.
Vivo em um mundo onde é divertido zombar do Papa, porém é pecado mortal fazer piada de um homossexual (para depois certamente ser tachado de bruto, intolerante, fascista, direitista e nazista). Vivo num mundo onde a hipocrisia alimenta as almas de todos nós. Onde podemos julgar um sujeito que, com 85 anos, quer o melhor para a Instituição que representa. Nós, porém, vamos com tudo contra ele porque, "com que direito ele renuncia?" Claro, porque no mundo NINGUÉM renuncia a nada. Como se ninguém tivesse preguiça de ir à escola. Como se ninguém tivesse preguiça de trabalhar. Como se vivesse num mundo em que todos os senhores de 85 anos estivessem ativos e trabalhando (e ainda por cima sem ganhar dinheiro) e ajudando a multidões. Pois é.
Pois agora eu sei, senhor Ratzinger, que vivo em um mundo que irá achá-lo muito estranho. Num mundo que não leu seus livros, nem suas encíclicas, porém que daqui a 50 anos ainda irá recordar como, com um gesto simples de humildade, um homem foi Papa e, quando viu que havia algo melhor no horizonte, decidiu afastar-se por amor à Igreja. Morra então tranquilo, senhor Ratzinger. Sem homenagens pomposas, sem corpo exibido em São Pedro, sem milhares chorando e esperando que a luz de seu quarto seja apagada. Morra então como viveu, embora fosse Papa: humilde.
Bento XVI, muito obrigado por suas renúncias.
Quero somente pedir minhas mais humildes desculpas se alguém se sentiu ofendido ou insultado com meu artigo. Considero a cada uma (mórmons, homossexuais, ateus e abortistas) como um irmão meu, nem mais nem menos. Sorriam, que vale a pena ser feliz

Author: Prelúdio & Poesias
•04:55



MULHER
Ser mulher...
É viver mil vezes em apenas uma vida.
É lutar por causas perdidas e
sempre sair vencedora.
É estar antes do ontem e depois do amanhã.
É desconhecer a palavra recompensa
apesar dos seus atos.
Ser mulher...
É caminhar na dúvida cheia de certezas.
É correr atrás das nuvens num dia de sol.
É alcançar o sol num dia de chuva.
Ser mulher...
É chorar de alegria e muitas vezes
sorrir com tristeza.
É acreditar quando ninguém mais acredita.
É cancelar sonhos em prol de terceiros.
É esperar quando ninguém mais espera.
Ser mulher...
É identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa.
É ser enganada, e sempre dar mais uma chance.
É cair no fundo do poço, e emergir sem ajuda.
Ser mulher...
É estar em mil lugares de uma só vez.
É fazer mil papeis ao mesmo tempo.
É ser forte e fingir que é frágil...
Pra ter um carinho.
Ser mulher...
É se perder em palavras e
depois perceber que se encontrou nelas.
É distribuir emoções
que nem sempre são captadas.
Ser mulher...
É comprar, emprestar, alugar,
vender sentimentos, mas jamais dever.
É construir castelos na areia,
ve-los desmoronados pelas águas.
E ainda assim amá-los.
Ser mulher...
É saber dar o perdão...
É tentar recuperar o irrecuperável.
É entender o que ninguém mais conseguiu desvendar.
Ser mulher...
É estender a mão a quem ainda não pediu.
É doar o que ainda não foi solicitado.
Ser mulher...
É não ter vergonha de chorar por amor.
É saber a hora certa do fim.
É esperar sempre por um recomeço.


Ser mulher...
É ter a arrogância de viver
apesar dos dissabores,
das desilusões, das traições e
das decepções.
Ser mulher...
É ser mãe dos seus filhos...
Dos filhos de outros.
É amá-los igualmente.
Ser mulher...
É ter confiança no amanhã e
aceitação pelo ontem.
É desbravar caminhos difíceis
em instantes inoportunos.
E fincar a bandeira da conquista.
Ser mulher...
É entender as fases da lua
por ter suas próprias fases.

( autor desconhecido )
Author: Prelúdio & Poesias
•12:43


Consagração a Maria
Eu te escolho hoje, Ó Maria, na presença de toda a corte celeste, por minha Mãe e por minha Rainha.
Eu te entrego e consagro, com toda a submissão e amor, meu corpo e minha alma, meus bens interiores e exteriores, e, também, o valor de minhas boas ações passadas, presentes e futuras.
Concedo-te inteiro e pleno direito de dispor de mim e de tudo o que me pertence, sem exceção, segundo tua boa vontade, para a maior glória de Deus.
Amém.
Author: Prelúdio & Poesias
•10:27



Ecos heróicos ressoam sem limites pelas fronteiras e confins do Planeta Terra. 
Cidadãos do mundo, embaixadores da paz, globalizam sentimentos e gestos fraternos por uma causa intercontinental, multicultural: desarmar nações para celebrar a paz! 

Nessa marcha triunfante, maximizando focos e horizontes para erradicar as raízes de todas as injustiças e guerras, projetos e recursos estão mundialmente conectados para que cada um faça sua parte. 
Ora, não vale a pena se omitir. 
A missão é nobre, justa, incondicional. 
O retorno é humano, coletivo, global. 
Vamos precisar de todo mundo por meio da interação de costumes, do intercâmbio de filosofias, do diálogo ecumênico, das artes transcendentais, de uma simples e inovadora iniciativa para promover a paz em todas as culturas. 

A paz, fruto da justiça, utopia viva da humanidade, sonho universal de Deus. 
A paz infinita, eloqüente, inquieta, onipresente de geração em geração, concebida com amor nos corações humanos. 


Luizinho Bastos


Author: Prelúdio & Poesias
•03:35

EVANGELHO SEGUNDO FREI LUIS

Com nossas vida escrevemos nosso próprio evangelho. 
É a encarnação de cada um. 
Nós, no sertão, temos um coração semi-árido, cortado por um rio que nos inunda, chamado são Francisco. 
Aqui aprendemos a cuidar de cada gota d'água disponível. 

Há anos um frei chamado Luís deixou o conforto e mergulhou no sertão nordestino, ás margens do rio são Francisco, na cidade de Barra (BA). 
Nunca perdeu seu simplicidade cotidiana. 
Seu contato permanente é com a população sertaneja e com o rio são Francisco. 
É nessas fontes que bebe sua própria espiritualidade. 

É homem acostumado aos longos jejuns e orações. 
No semi-árido não há lugar para príncipes. 
Repetindo dom Hélder Câmara, "aqui se é profético, ou não se é nada". 
Por isso, quando o bom senso das autoridades desaparece, ele corre a loucura do jejum e da oração para demovê-los e chamá-los novamente à luz da razão". 
Seu gesto aponta em direção ao mundo novo, denuncia a degradação de uma civilização decadente, anuncia que a humanidade terá que reinventar seu jeito de viver com suas águas, suas florestas, seu planeta e consigo mesma.

Desta foram, através de sua vida, frei Luís escreve seu próprio Evangelho, que vai sendo impresso nos corações 
de todos os ribeirinhos do são Francisco. 


Roberto Malvezzi

Author: Prelúdio & Poesias
•02:54





Mais um Natal que chega e vem carregado de inquieta esperança, fazendo novamente ecoar nos corações uma grande revelação: 
"Eu vim para que todas as pessoas tenham vida e vida em abundância" . 

Mais um Natal que chega, convidando-nos a abrir o coração para contemplar novamente o mistério de vida que renasce, para transformar este mundo tão carente e sofrido. 

Mais um Natal nos convida para abrirmos o coração, num grande gesto de solidariedade. 
Que ele chegue a todas as praças, vilas, lugares distantes e às periferias das nossas cidades, para ser de verdade, e não só agora, um Natal que aconteça todos os dias. 

Mais um Natal que chega, neste fim de milênio, de um planeta globalizado, 
para fazer ecoar no meio dos embates da luta o grito de milhões de vozes num só poema, a prece da esperança que não se cansa. 
Que esse grito de resistência, de luta, de coragem, de milhões de irmãs e irmãos sofredores, ecoe em uníssono a prece que anuncia: "Vem Senhor Jesus!" 

Vem Senhor Jesus! 
Vem mais uma vez fazer história conosco, para abrirmos o coração e unir as forças. 

Vem, Senhor Jesus, para que juntos, 
crianças, jovens, anciãos, homens e mulheres, nos demos as mãos entoando a canção da solidariedade. 

Vem, Senhor Jesus! 
Ajuda-nos a saber que sempre temos ao nosso lado um próximo que nos espera. 
Acorda as nossas energias, redobra as nossas certezas, para que este novo tempo de graça se irradie, convidando a todos para um renovado Feliz Natal! 


Celina Helena Weschenfelder